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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Poetas da Periferia - parte 2



Ei, Dexter, como vai seu mundo? Exilado sim, preso não vagabundo. Mundo dos sonhos o moleque acordou, renasceu das cinzas e revoltou o doutor. Não vai desanimar, preste atenção, conflitos existem, tamo junto irmão. Fogo na bomba acendeu e já apagou, a letra foi certa, De Menos Crime quem mandou. São Mateus em estado de choque é melhor se acalmar, a bola da vez pode estourar. Se você ama seu gueto, chegue mais, cola aí, de Santa Catarina, Floripa MCs. O Inquérito foi aberto é dia dos pais, meu super-herói um grande guerreiro rapaz. Algum dia quem sabe nos encontramos por aí, jogar uma bola e, em fim, nos divertir. O brinquedo assassino apavorou o moleque, no castelo de madeira resistiu ao teste. Faça por amor, mas tenha cuidado, para não jogar no mundo mais um filho ingrato. Tribo da Periferia toda reunida, o gravão comendo solto pelas ruas de Brasília. A cheirosa chegou com seu cabelo black, no carro de malandro saiu com o pivete. Ao cubo, mil desculpas, foi naquela sala, 1980 que rolou a parada, mas não se preocupe eu nasci para vencer e da Cinderela jamais vou me esquecer. O Amazonia Beats é o som que bate, o Leo Maverick chegou com heróis e covardes. BellaDona, dona bela, o rap com a sua voz feminina deixa os palcos mais bonitos na favela. O Consciência Humana traz boas lembranças da vila de terra e dos amigos de infância. Calma! Tá na hora de acordar, fazer uma viagem longa, o tempo não pode parar. Esteja em paz aqui e ali, contos do crime sempre vão existir, na luz do manhã sempre tem esperança Consciência X Atual emocionou as crianças. O FacçãoCentral desabafou: desculpa mãe pela roleta macabra, mas foi difícil no dia 12 de outubro eu não ganhar nada. Me armei e peguei a estrada, 666 era o número da marca.

Poeta das ruas

Texto: Luciano Campello Lulla

 https://www.facebook.com/luciano.lulla


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