Seminário realizado na tarde desta terça-feira (13), no
Plenário 2, da Câmara dos Deputados, comemorou o Dia Mundial do Hip Hop e
discutiu a regulamentação dos profissionais que exercem a profissão como DJ, MC, grafiteiro e B.boy.
O seminário também abordou temas como a história do Hip Hop e a
importância social, cultural, econômica e política do movimento e contou com a
presença do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), o senador Rodrigo Rollemberg
(PSB-DF), a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da
Cultura, Márcia Rollemberg, além do deputado Romário (PSB-RJ), autor do
requerimento de realização do seminário. “O movimento é forte, tem muita gente
boa envolvida, propaga a cultura e gera renda. É preciso que essa galera que
faz parte tenha os seus direitos trabalhistas, assim como qualquer outro
profissional”, ressalta Romário.
Representantes do hip hop assistiam, debatiam,
declamavam, cantavam e cobravam das autoridades melhorias para os profissionais
do movimento. Entre os presentes estavam Rivas e DJ Jamaika (ex-vocalistas do
grupo de rap Álibi), GOG, Oxi (secretário de Relações Institucionais e de
Comunicação da Nação Hip Hop Brasil), MC Sharylaine, da Frente Nacional das
Mulheres do Hip Hop, Rappin Hood e o jornalista e ex-Mc Big Richard, que falou
da importância do movimento. “O hip hop veio revolucionar os guetos e as
periferias brasileiras, já que ele utiliza a linguagem, o poder da oralidade e
da comunicação para transformar o pensamento daquele jovem propenso a entrar na
criminalidade”.
O grafiteiro Rivas, que integra a DF Zulu Breakers,
passou pelos 4 elementos do hip hop, mas hoje as sua atividades estão focadas
no grafite. “É importante a gente entender os 4 elementos, mas o grafite é a
parte visual do hip hop e tem um destaque muito grande. Quando a gente coloca
uma arte no muro ela vai estar ali sempre transmitindo uma mensagem”, conclui
Rivas.
O seminário foi encerrado com apresentação musical, B.boys
e grafiteiros, no Hall da Taquigrafia.
Texto: Luciano Campello Lulla