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terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Dia Mundial do Hip Hop é comemorado na Câmara dos Deputados



Seminário realizado na tarde desta terça-feira (13), no Plenário 2, da Câmara dos Deputados, comemorou o Dia Mundial do Hip Hop e discutiu a regulamentação dos profissionais que exercem a profissão como DJ, MC, grafiteiro e B.boy.

O seminário também abordou temas como a história do Hip Hop e a importância social, cultural, econômica e política do movimento e contou com a presença do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg, além do deputado Romário (PSB-RJ), autor do requerimento de realização do seminário. “O movimento é forte, tem muita gente boa envolvida, propaga a cultura e gera renda. É preciso que essa galera que faz parte tenha os seus direitos trabalhistas, assim como qualquer outro profissional”, ressalta Romário.

Representantes do hip hop assistiam, debatiam, declamavam, cantavam e cobravam das autoridades melhorias para os profissionais do movimento. Entre os presentes estavam Rivas e DJ Jamaika (ex-vocalistas do grupo de rap Álibi), GOG, Oxi (secretário de Relações Institucionais e de Comunicação da Nação Hip Hop Brasil), MC Sharylaine, da Frente Nacional das Mulheres do Hip Hop, Rappin Hood e o jornalista e ex-Mc Big Richard, que falou da importância do movimento. “O hip hop veio revolucionar os guetos e as periferias brasileiras, já que ele utiliza a linguagem, o poder da oralidade e da comunicação para transformar o pensamento daquele jovem propenso a entrar na criminalidade”. 
 
O grafiteiro Rivas, que integra a DF Zulu Breakers, passou pelos 4 elementos do hip hop, mas hoje as sua atividades estão focadas no grafite. “É importante a gente entender os 4 elementos, mas o grafite é a parte visual do hip hop e tem um destaque muito grande. Quando a gente coloca uma arte no muro ela vai estar ali sempre transmitindo uma mensagem”, conclui Rivas.

O seminário foi encerrado com apresentação musical, B.boys e grafiteiros, no Hall da Taquigrafia.

Texto: Luciano Campello Lulla 

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