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sábado, 18 de junho de 2011

PARA...



Para o político corrupto? Milhões.
Para mim? Algemas.
Para o policial assassino? Menção honrosa.
Para mim? Só pena.
Para o patrão? O lucro.
Para o trabalhador? Um pouco de esmola.
Para o terrorista? A anistia.
Para o Zé que passa fome? Cela fria.
Para! Tá tudo errado.
Enquanto uns param de roubar...
Outros continuam, sem ter hora de parar.

Poeta das ruas: Luciano Campello
Twitter: @trocandoideeias

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Fenomenal, Ronaldo Fenômeno


Nas ruas humildes cresceu o moleque,
os campos de terra foram os seus primeiros testes.
Na dificuldade nunca desistiu,
na primeira derrota foi lá e prosseguiu.
Com a bola no pé, estilo Pelé,
fazia gol arte e a torcida o aplaudia de pé.
Nasceu sonhador, cresceu goleador
e muito dinheiro na Europa ganhou.
Ficou rico, mas nunca se esqueceu
da infância pobre que em Bento Ribeiro viveu.
Seu nome é Ronaldo Luís Nazário de Lima,
nome grande, como toda a sua trajetória de vida.
Fenomenal, Ronaldo Fenômeno,
artilheiro na vida e muito mais nos campos.
O jogo acabou, o Fenômeno parou.
Mas o seu futebol vai ficar para sempre
marcado e serve de inspiração
para outros Ronaldos...


Poeta das ruas: Luciano Campello
Twitter: @trocandoideeias ou @LucianoCampello

domingo, 5 de junho de 2011

CINCO MINUTOS...

Cinco horas da manhã o moleque acordou
Cinco minutos atrasado e o patrão o dispensou
Cinco segundos para pensar jogados fora
E em menos de cinco segundos
Cometeu o maior erro da sua vida
Cinco tiros, cinco pessoas no chão
Cinco viaturas chegaram
E em cinco anos rodou o ladrão, que nem era ladrão
Há cinco minutos atrás.

Poeta das ruas: Luciano Campello
Twitter: @trocandoideeias ou @LucianoCampello