Levou a arma para a guerra, mas a guerra era psicológica.
A mão tremia, a munição não saia e já não conseguia ouvir a própria voz. Estava
quase surdo e, um barulho incômodo de um zunido era a sua trilha sonora da
morte.
As sombras carregavam a morte, a morte carregava a
coragem, e a vida cada vez mais se distanciava. Na escuridão, amigo e inimigo
se confundiam. O mundo festejava, enquanto ele guerreava por ideais não definidos,
por interesses pré-estabelecidos, de políticos, que se aproveitaram do seu
patriotismo.
Poeta das ruas: Luciano Campello
Lulla
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