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terça-feira, 18 de março de 2014

IMAGINEM O QUE A PM FAZ QUANDO NÃO TEM NINGUÉM OLHANDO



Juan Morais (11), Amarildo de Souza (43) e Cláudia Silva (38), cidadãos vitimados pela desumanidade do Estado. Essas são apenas algumas vítimas do palco da violência urbana. Os algozes? Policiais com competência “ilimitada para agirem na ilegalidade da lei”. Para os que vivem em favelas (comunidades), a farda da PM representa um perigo iminente de morte. Dentro dela, representantes do Estado atuam na cena de horrores. Cláudia Silva foi a última vítima do “campo de extermínio brasileiro”, além de ser baleada, foi jogada como um bicho no porta-malas da viatura policial, que se abriu logo depois, arrastando o corpo dela pelas ruas. Em alguns lugares, a sensação de insegurança é ainda maior quando se tem segurança da própria polícia. 


Luciano Campello 

https://www.facebook.com/luciano.lulla


domingo, 2 de março de 2014

O CARNAVAL SEM FESTA



O menino fantasiado de realidade vendia balinha no farol, a ALEGORIA passava, mas não dava a mínima para o garoto que cantava o ENREDO da miséria. A COMISSÃO DE FRENTE, formada pelos irmãos mais velhos, entoava o SAMBA da sobrevivência. A batucada no vidro dos carros incomodou os fantasiados de arrogância. A HARMONIA foi quebrada, a polícia chegou e ganhou DESTAQUE no quesito pancadaria, bateu tanto no pequerrucho franzino que a camisa branca ficou vermelha, brilhando luzes de sangue, um prato cheio para agradar os espectadores do carnaval do horror. O CONJUNTO se partiu, e o pequeno esquecido continua tirando zero na EVOLUÇÃO educacional e social, enquanto aguarda o fim do carnaval, para ser mais bem visto, pelos integrantes da ESCOLA DE SAMBA do Partido Eleitoral. 


Luciano Campello 

https://www.facebook.com/luciano.lulla