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domingo, 16 de setembro de 2012

DE SAMPA A BRASÍLIA




Numa conversa com o poeta Sérgio Vaz ele me mostrou o caminho das pedras. As pedras são duras e não tem como se esquivar delas. A minha atitude foi testada no Cooperifa. Fiz minha oratória, declamei e fui bem visto pela perifa. Valeu poeta, mas preciso ir. A caminhada é longa, e de Sampa a Brasília, tem muitas terras a seguir. No DF, de cara, encontrei com o Japão, a voz de Ceilândia, Samambaia, Gama, Recanto, Expansão... Moleque sonhador, guerreiro revolucionário que sempre mostrou para o Brasil que Brasília tem vários lados. Tem o político ladrão, o Congresso Nacional, o poder do lado, mas na casa da dona Maria a cinco km dos poderosos falta pão, leite e saneamento básico. Pode acreditar, aqui é diferente do que você vê na TV. Ou você acha que todo mundo anda esbanjando dinheiro e acorda dando tchau para a presidente que só quer se aparecer bem para você. Acorda! Se liga! Nem tudo que você vê é a verdade. Pare, pense e nunca se esqueça que estamos na mesma condição, o que só muda é a cidade. 


Poeta das ruas: Luciano Campello Lulla
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