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domingo, 2 de setembro de 2012

A juventude perdida


Na festa as conversas variam.
Fórmulas perfeitas são criadas,
Amizades são feitas, os inimigos se falam,
Quando não se matam.

O álcool controla a mente,           
Que já não controla nada.
As pernas respondem com dificuldade.
O olhar embaça, o volante surge e a arma é engatilhada.

O carro dispara, enquanto os jovens bebem e riem.
O abraço esperado pelos familiares em casa
É dado no primeiro poste da rodovia.
Quatro morrem e um fica tetraplégico.
Resultado trágico que poderia ser evitado
Se aquele primeiro gole não passasse do quarto

Poeta das ruas: Luciano Campello Lulla
Twitter: @trocandoideeias
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