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sexta-feira, 26 de julho de 2013
PERDIDA
A mãe apoiou a filha puta, a filha puta não apoiou a mãe. Foi viver o seu mundo prazeroso e se esqueceu dos momentos dolorosos. Na rua que a mãe vendia balinha, hoje a filha vende prazer. Quem levantava o vidro do carro pra mãe, abaixa para o corpo da filha ver. Se a rua é boa pra ganhar dinheiro, as esquinas viraram momentos de desespero. A balinha que deixava a boca doce, agora deixa a cabeça doida, fervendo. A mãe só queria vender balinha para sustentar a família, mas deixou de lado os seus princípios e acabou vendendo a própria filha. A mãe criou vergonha e se arrepende de tudo o que fez. Agora é tarde, a filha puta, já se perdeu de vez.
Luciano Campello
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